De acordo  com um relatório do Processo de Kimberley (KP) consultado pelo Minas de Angola, houve também uma queda em valor 20%, para US$ 12,72 bilhões, em comparação com US$ 15,97 bilhões em 2022. O preço médio do diamante bruto fixou-se em US$ 114,1 por quilate.

Angola contribuiu com 9% deste volume. A Rússia, que é até agora o maior produtor de diamantes, foi o que mais contribuiu, respondendo por 33% da produção mundial de diamantes brutos em 2023. Botswana extraiu 23% desse volume, o Canadá ficou com 14%, enquanto a República Democrática do Congo, com 8%.

O volume de produção de diamantes brutos do Botswana aumentou marginalmente para 25,1 milhões de quilates, mas seu valor caiu de US$ 4,7 bilhões em 2022 para US$ 3,3 bilhões em 2023. A produção do Canadá permaneceu estável em 16 milhões de quilates, mas o valor caiu de US$ 1,87 bilhão em 2022 para US$ 1,54 bilhão no ano passado.

As exportações de diamantes brutos do Botswana caíram para US$ 3,7 bilhões, em comparação com US$ 3,87 bilhões um ano antes. Ao mesmo tempo, a produção de diamantes na Rússia diminuiu 11%, para 37,3 milhões de quilates.

O Minas de Angola apurou que, em termos de exportações,  a  Rússia caiu 12%, para 32,4 milhões de quilates, em comparação com 36,7 milhões de quilates um ano antes.

O maior exportador de diamantes brutos em 2023 foram os Emirados Árabes Unidos, com uma participação de 30%, a União Europeia ficou em segundo lugar, com 17%, e a Rússia respondeu por 11% das exportações mundiais. A Índia se tornou o maior importador de diamantes brutos em 2023 em termos de volume e valor, respondendo por 127,7 milhões de quilates no valor de US$ 14,6 bilhões.