O presidente do Processo Kimberley, Ahmed Bin Sulayem, defendeu, recentemente, em Luanda, que, apesar de os diamantes sintéticos serem uma realidade, não devem ser comparados aos naturais, que possuem propriedades próprias e qualidade única. Neste sentido, Ahmed Bin considera importante criarem-se mecanismos de protecção dos diamantes naturais. Para ele, produtores e mercado devem estar em sintonia e arranjar sinergias para que os benefícios sejam repartidos de forma equitativa. "Existe uma boa oportunidade para a protecção dos diamantes naturais, mas, para isso, produtores e o mercado devem estar em sintonia e arranjar sinergias para que os benefícios sejam repartidos de forma equitativa", defendeu o Presidente do PK. De 11 a 15 de Novembro, os Emirados Árabes Unidos vão acolher a plenária deste mecanismo das Nações Unidas, estabelecido há 21 anos, com o propósito de evitar o comércio de diamantes de sangue. O também presidente executivo do DMCC esteve durante a Reunião Interseccional do Comité Ad-Hoc de Revisão e Reforma de Certificação do Processo Kimberley, que decorreu de 17 a 18 deste mês, manteve um encontro com o PCA da ENDIAMA, e comprometeu-se a continuar a cooperar para a promoção dos diamantes naturais. Ahmed Abin e Ganga Júnior discutiram sobre questões ligadas com a eficiência no processo de rastreabilidade dos diamantes, para assegurar a certificação da sua origem e atender os desafios actuais. O Processo Kimberley continuará a trabalhar, no sentido de lançar a versão digital do certificado do PK o mais rapidamente possível.
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