Angola, segundo Diamantino Azevedo, está a intensificar a luta contra a exploração ilegal de diamantes, o branqueamento de capitais e o envolvimento de crianças em actividades extractivas.

Por isso, é necessário que toda a actividade produtiva à volta do diamante natural seja feita com transparência e com respeito ao ambiente. Isso será possível fazendo uma boa promoção do diamante natural, pois as pessoas precisam saber como o diamante é produzido.

"Estamos a implementar o sistema de rastreamento dos nossos diamantes e assim conseguirmos manter o preço do diamante natural a um nível que continue a ser rentável à sua exploração", disse.

Durante o encontro, em que participou o presidente do Processo Kimberley, Ahmed Bin Sulayem, foram discutidos temas como a formação de técnicos angolanos em exploração, produção, corte e polimento de diamantes, bem como a certificação deste recurso e as sanções internacionais aos diamantes russos impostas pelo G7.

O governante enfatizou a necessidade de se proteger o meio ambiente e as comunidades circunvizinhas aos projectos diamantíferos, além do combate à imigração ilegal. O sistema de reastreabilidade,reforçou, ajudará a manter os preços em níveis que garantam a rentabilidade da exploração.

O ministro garantiu que o Executivo continuará a defender a salvaguarda dos diamantes naturais, tendo em conta o potencial de Angola no mercado mundial.