Com o mote "A Revolução e Perspectivas da Actividade Mineira em Angola", as jornadas do trabalhador mineiro este ano contempla uma série de actividades nas províncias do Huambo, Lunda Norte, Cabinda e Luanda.

A par do Projecto de Fosfato de Cabinda, com previsão de ser inaugurado no dia 27 de Abril, o programa do MIREMPET, a que o Minas de Angola teve acesso, prevê também a inauguração da central de escolha do Projecto diamantífero Somiluana.

O projecto fosfático de Cabinda resulta da licença de concessão que a empresa obteve em 2021 para a exploração de fosfatos no depósito de Cacáta (Cabinda), região que faz uma grande bacia com o Mongo Tando, Chivovo e Chibuete, cujas reservas totais atingem 391,3 milhões de toneladas de fosforitos, com um teor médio de fósforo de 9,2%.   

O Cabinda Phosphate Project integra uma fábrica com capacidade de processar 187 mil toneladas/ano de fertilizantes, que vai, numa primeira fase, abastecer o mercado angolano, alimentando as regiões agrícolas, de modo a  impulsionar o agro-negócio. Assim que começar a produzir em grande escala, o fosfato será exportado para os principais mercados internacionais, disse Lindsay Reed, durante uma recente entrevista ao Minas de Angola, a ser publicada esta semana.

Além deste projecto, a Minbos Resources está envolvida também numa iniciativa de produção de amónia verde e fertilizantes, alimentada pela Usina Hidroeléctrica de Capanda, em Malanje. Tem, ainda, no portefólio os projectos Lucunga e Pedra do Feitiço, ambos no Zaire.