O governo local identificou os municípios da Matala e da Jamba, sobretudo na localidade de Muquequete, que dispõe de 170 hectares e o Dongo, com 400 hectares, para o financiamento da instalação das infra-estruturas básicas por forma a atrair o investimento privado.

De acordo com o chefe do departamento da Indústria na Huíla, Mário Cláudio, que falava na sexta-feira (8), a ideia é potenciar a agro-indústria em função da produção de cereais, agregando outros municípios arredores, como Chicomba, Quipungo, entre outros.

A agro-indústria, refere o responsável, citado pela Angop, poderá ser a alimentar e a não-alimentar, sendo que a primeira, poderá agregar os sumos, compotas, leite, carne e seus derivados, entre outros, ao passo que a segunda,  componente não alimentar, será direcionado ao sabão, roupas, sapatos e outros.

Na Jamba, em função da sua especificidade, o foco vai para um pólo industrial mineiro e o Caminho-de-Ferro de Moçâmedes, que ajudaria no processo de transportação para outros pontos do país.

Estas áreas já receberam visitas dos técnicos do IDIIA, que efectuaram uma nova topografia e aferiram se os espaços foram realmente concedidos para tal efeito pelo governo da província e as administrações municipais envolvidas.

Os dois municípios destacam-se na balança económica da província, sendo a Matala o segundo mais ocupado, a seguir ao Lubango, com 355 mil 956 habitantes e a Jamba detém a maior reserva de ferro do país, para além de jazidas de ouro

O Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado da Huíla controla actualmente 463 unidades industriais, 353 destas funcionais, 36 paralisadas e 74 em fase de implementação. EM/MS