A sociedade mineira do Somiluana jaz sobre uma área de 444 quilómetros quadrados. O depósito secundário conta com uma participação de 33 por cento da Samiluana e 67 por cento detidos pela  ENDIAMA.

Com a aquisição e montagem da nova central de escolha, que dispõe de três linhas e uma capacidade de tratamento de seis toneladas de concentrado por hora, renova-se a esperança no aumento da produção de diamantes em quantidade e qualidade, entende o Presidente do Conselho de Administração da empresa, Reinaldo Trindade.

"Com essa instalação, vislumbra-se um horizonte bastante promissor para, num futuro próximo, podermos aumentar a nossa capacidade de produção para 15 mil quilates por mês", disse o gestor, tendo considerado a  Somiluana como um "viveiro de quadros" que poderão assegurar o futuro da indústria diamantífera no país.

Enquanto isso, o director adjunto de Operações mineiras do Furi, Eduardo Dico, ao falar por ocasião da celebração do Dia do Trabalhador Mineiro, o 27 de Abril, disse que a sociedade mineira pretende aumentar a sua capacidade produção para 24 mil quilates de diamantes por mês a partir de 2025.

Em 2021, quando foi inaugurada, a produção da mina estava abaixo dos mil quilates mês. Em 2022, passou a produzir perto de 10 mil quilates e em 2023, aproduziu cerca de 14,2 mil quilates. Para o próximo ano, segundo o responsável, a mineradora perspectiva um crescimento baseado em volta de 5% do valor do ano passado.