No âmbito da responsabilidade social para com as comunidades, a Fundação Brilhante lançou, esta quarta-feira, em Saurimo, a segunda fase do Programa de Apoio à Mulher rural, que vai beneficiar as mulheres da província da Lunda Sul. A iniciativa tem como objectivo incentivar a produção agrícula através da entrega de valores monetários. Está a ser levada a cabo pela Fundação Brilhante – braço social do subsector dos diamantes – e conta com o financiamento da Sociedade Mineira de Catoca. Augusta Sapalo (na imagem) foi uma das beneficiárias do referido programa no ano passado. Com o valor que recebeu, a mulher plantou meio hectare de culturas de milho, feijão, ginguba e abobora. O exemplo de sucesso motivou a fundação a ceder-lhe um novo apoio. Além dela, 40 outras mulheres beneficiaram do programa este ano nas localidades de Muanguiji e Lundjate (Saurimo). Na ocasião, a directora do Gabinete provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género do Governo da Lunda Sul, Luísa Martins, informou que, para a segunda fase uma das grandes novidades é a associação do apoio à mulher rural ao programa Catoca aluno. Já o Director geral para a Administração e Finanças da Fundação Brilhante, Hermenegildo Gomes Lopes, disse estarem disponíveis cerca de 55 milhões de kwanzas para o apoio a mil e seiscentas mulheres camponesas das províncias da Lunda Sul, Moxico e Lunda Norte. Rio Tinto atraído pela iniciativa A multinacional australiana Rio Tinto e a Fundação Brilhante estão a analisar mecanismos de cooperação no domínio da responsabilidade social. À margem do lançamento da segunda fase do programa de apoio à mulher rural uma equipa de consultores da Rio Tinto delegada por Armandinho Ulai, Francis Barber, e Ernesto Isidro foi recebida nas instalações da Fundação Brilhante pelo director Geral em exercício, Hermenegildo Lopes e quadros intermédios. As partes analisaram possíveis mecanismos de cooperação nos domínios da mediação de conflitos, elaboração e execução de programas e projectos de desenvolvimento sociocomunitário, educação e formação técnico-profissional. Integraram a Delegação da Rio Tinto, Armandinho Ulai, Representante das Comunidades, Francis Barber, Consultor externo, e Ernesto Isidro, Consultor. Em Angola, o conglomerado Rio Tinto pretende empregar na sua fase de mineração, período que sucede a prospecção, mais de dois mil trabalhadores, na sua maioria angolanos.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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