Minas de Angola
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CORREDOR DO LOBITO: TRAFIGURA E KAMOA-KAKULA SERÃO AS PRIMEIRAS EMPRESAS A TRANSPORTAR MINERAIS PELA ROTA

A Trafigura e Kamoa-Kakula serão as primeiras empresas  a transportar minerais através do Corredor do Lobito. A decisão resulta de um acordo assinado entre as partes, durante o Mining Indaba, que decorreu de 5 a 8 do corrente na Cidade do Cabo, África do Sul, onde Minas de Angola esteve presente.

Os termos do acordo, cujas cláusulas são confidenciais, marcam os primeiros compromissos comerciais de longo prazo com o Corredor do Lobito, a nova rota comercial de importação e exportação entre o Cinturão de Cobre Africano e a costa atlântica de Angola.

As duas empresas vão explorar a referida rota por um período mínimo de seis anos. Prevê-se que o Corredor do Lobito atinja uma capacidade de exportação anual de um milhão de toneladas por ano antes do final desta década.

A alocação da capacidade de exportação da Trafigura pelo LAR será de até 450.000 toneladas por ano a partir de 2025. Além disso, ao complexo de cobre Kamoa-Kakula, uma joint venture entre a Ivanhoe Mines e a Zijin Mining, foi atribuída uma capacidade mínima de 120.000 toneladas e até 240.000 toneladas por ano de produtos de cobre – blister-ânodo ou concentrado – a partir de 2025, com um compromisso inicial de 10.000 toneladas a serem transportadas em 2024, à medida que o Corredor do Lobito vá incrementando a sua operacionalidade.

Em 2022, o consórcio Lobito Atlantic Railway, constituído pela Trafigura, Mota-Engil e Vecturis, obteve a concessão por 30 anos para a operação, gestão e manutenção do Corredor do Lobito e do terminal mineraleiro do porto do Lobito.

A Presidente Executivo e CEO da Trafigura, Jeremy Weir, disse estarem satisfeitos por serem um dos primeiros clientes a assinar um contrato de longo prazo com o LAR – Atlantic Lobito Corridor, empresa que gere a operação do Corredor do Lobito. A executiva diz esperar que outros clientes se juntem à Ivanhoe Mines e à Trafigura nos próximos meses.

Por seu turno, o fundador e co-presidente executivo da Ivanhoe Mines, Robert Friedland, mostrou-se admirado pelo trabalho do consórcio responsável pela gestão do Corredor do Lobito e o da Trafigura, que têm trabalhado intensamente com os seus parceiros na República Democrática do Congo e em Angola, para construírem uma nova cadeia de abastecimento que está a tornar-se rapidamente uma das rotas comerciais mais importantes para o transporte do cobre metálico, mineral que é vital para todo o mundo.

O projecto de reabilitação do Corredor do Lobito beneficia do apoio dos governos de Angola, RDC, Zâmbia e da Parceria para o Investimento Global em Infra-estruturas (PGII) do governo dos EUA. O projecto representa um investimento de mais de 500 milhões de dólares durante a vigência da concessão, com um financiamento potencial de pelo menos 250 milhões de dólares da Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA.

O investimento vai permitir a renovação de troços da linha férrea e infra-estruturas associadas, além de garantir mais a aquisição de mais 1.500 vagões e 35 locomotivas.

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