O referido acordo destina-se a prospecção, por cinco anos e possível exploração de 35 anos, de elementos como cobre, cobalto, zinco, titânio e alumínio, que encabeçam a lista dos metais básicos, estando em análise, segundo o director geral da Rio Tinto Angola, Canga Xiaquivila, um investimento para a prospecção de outros elementos.

A multinacional anglo-australiana já está em Angola desde 2023 pela prospecção no quimberlito do Chiri, na Lunda Norte.  A partir do segundo semestre de 2024, dará início à prospecção de metais básicos numa área de 9.887 quilómetros quadrados, nos municípios do Alto Zambeze e Bundas, abrangidos pelo famoso “Cinturão do Cobre", que se estende pela Zâmbia e RDC Zâmbia.

A Rio Tinto Angola, segunda maior no sector, vai encontrar nesta zona duas grandes empresas, a Anglo American e a Ivanhoe Mines, também a prospectar. Na verdade, é o cumprimento de uma antiga promessa feita pela mineradora ao ministro Azevedo.

“Lembro-me que há alguns anos atrás, quando começámos a conversar com a Rio Tinto, a Rio Tinto prometeu-nos que não ficaria apenas pela concessão de diamantes e honrou o seu compromisso. Aproveito para lançar um outro desafio, que não fiquem por aqui. Olhem para outros prospectos”, desafiou Diamantino Azevedo, Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

Por seu turno, Canga Xiaquivila, responsável da Rio Tinto Angola, assegurou que  este é um novo ciclo da presença da multinacional no país, que, além de estar no sector dos diamantes, “vai passar a operar um recurso fundamental para a transição energética”.