A Empresa Nacional de Diamantes de Angola estima produzir 14,6 milhões de quilates de diamantes este ano. No ano transacto, a diamantífera produziu 9,8 milhões de quilates e arrecadou 1,5 mil milhões de USD. Se se olhar para aquilo que era a estimativa da empresa para o ano em referência, que era produzir 12 milhões de quilates, verifica-se um défice de quase 2,50 milhões de quilates. Isso justifica-se, segundo José Ganga Júnior, devido a constrangimentos no arranque da central de tratamento da Sociedade Mineira do Luele, bem como a redução dos níveis de produção de alguns projectos. O PCA da Endiama apresentava, esta quarta-feira, em Luanda, aos jornalistas, o balanço das actividades realizadas pela empresa em 2023. De acordo com o gestor, as limitações na aquisição de divisas para a importação de equipamentos também contribuíram para a não concretização dos objectivos da Endiama. Entretanto, para 2024, a estimava é produzir 14,6 milhões de quilates, com uma previsão de receita bruta de cerca de 2,5 mil milhões de dólares. Isto será possível porque a diamantífera tem apostado na consolidação de alguns projectos, acredita o resposável. Entre outros objectivos, para 2024, a administração vai trabalhar na actualização das reservas dos projectos mineiros, além de dinamizar os trabalhos de prospecção para o aumento de reservas e e concluir o processo de agrupamento das cooperativas.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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