Embora o mundo tenha visões diferentes sobre os actuais acontecimentos humanitários e geopolíticos, que ameaça destruir o tecido social, Feriel Zerouki entende ser necessário “unir - nos em orações pela paz, para que as próximas gerações, os nossos filhos e os deles, possam olhar para frente, para um mundo mais seguro, pacífico e mais equitativo para todos.”

A diamantaire, que falava na “Sessão de Abertura da Plenária do KP 2023, no passado 6 de Novembro, enfatizou a determinação do WDC em impulsionar a ambição do PK, que serve para promover a paz, a segurança e beneficiar todos os intervenientes diamantíferos de forma sustentável.

Recorrendo à advertência do ex-presidente do WDC, Edward Asscher, sobre o surgimento de uma indústria de dois níveis, Zerouki declarou que estar diante dos participantes naquele momento, serviu para, não apenas lançar o mesmo aviso, mas também para destacar que, como indústria “estamos a enfrentar o início desta mudança”.

 “Vamos unir-nos nas nossas orações pela paz, para que as próximas gerações, os nossos filhos e os deles, possam ansiar por um mundo mais seguro, pacífico e mais equitativo para todos”, disse.

Por este motivo, lembrou, a máxima de que ninguém deve ser deixado para trás, é um princípio fundamental para a WDC, tanto no contexto do Processo de Kimberley como fora dele. “Não podemos falar sobre igualdade se não abordarmos a equidade”, afirmou a Sra. Zerouki .

Para ilustrar seus argumentos, exemplificou a resposta que o WDC deu ao convite dos países do G7 para se envolverem no fornecimento de informações sobre possíveis restrições à importação de todos os diamantes.

Para Zerouki, o resultado do Protocolo Diamante do G7, facilitado pelo WDC, é “acessível para todos, incluindo mineiros artesanais, pequenos e médios intervenientes no sector informal e formal, bem como grandes intervenientes no sector formal que têm soluções tecnológicas e outras soluções pragmáticas à sua disposição, que também poderiam ser usados para esses fins.”

“Agradecendo à República do Zimbabué, ao Presidente cessante e ao PK por acolherem a Plenária, concluiu, mostrando-se satisfeita com o progresso alcançado em relação ao Secretariado Permanente do KP, enfatizando o lançamento do processo em 2024 no Botswana.