A Rio Tinto observou, no segundo trimestre, “um importante impulso no negócio do minério de ferro de Pilbara” e agora espera entregar até o final do ano os embarques na parte superior da faixa. Segundo o presidente-executivo da mineradora, Jakob Stausholm, o balanço do segundo trimestre revela que a empresa teve um impulso adicional no negócio de minério de ferro de Pilbara. O ramp-up da mina subterrânea de Oyu Tolgoi (Mongólia) teve uma rápida progressão, muito antes do planeado, mas aponta que há muito mais que se fazer. A gigante da mineração continua a trabalhar para triplicar a sua produção de cobre até o final da década. Os rebaixamentos da produção durante o trimestre, no entanto, revela que há ainda muito que se fazer. A companhia lançou um Sistema de Produção Segura para criar estabilidade e alcançar excelência em todo o nosso portfólio global” A mineradora continua a tomar medidas disciplinadas para crescer nos materiais de que o mundo precisa para a transição energética, com investimentos para expandir a produção de alumínio de baixo carbono e aumentar a produção subterrânea de cobre na Kennecott. "Estamos a tomar medidas práticas e fazendo investimentos para descarbonizar, sendo os primeiros a converter uma mina a céu aberto em diesel renovável em nossas operações de Boro, assinando um memorando de entendimento com a Baowu para explorar a descarbonização da cadeia de valor do aço e entregando a primeira produção da sua planta de demonstração BlueSmelting em Sorel-Tracy em Quebec em Julho", disse Jakob Stausholm. De acordo com dados da empresa, a que o Minas de Angola teve acesso, as operações da mina Pilbara produziram 81,3 milhões de toneladas (base de 100%) no segundo trimestre, 3% acima do segundo trimestre de 2022, já que a Gudai-Darri atingiu capacidade sustentada durante o período. Os embarques foram de 79,1 milhões de toneladas (base 100%), 1% menor do que o período correspondente de 2022, refletindo o impacto da grande manutenção planejada no porto de Dampier e um descarrilamento de trem. Com as melhorias operacionais contínuas em todo o sistema Pilbara e a implementação do Sistema de Produção Segura, espera-se agora que os embarques do ano inteiro estejam na metade superior da faixa original de 320 a 335 milhões de toneladas. A produção de bauxita de 13,5 milhões de toneladas foi 5% menor do que no segundo trimestre de 2022. As operações em Weipa foram impactadas pelas chuvas acima da média do primeiro trimestre, que continuaram a reduzir o acesso às cavas e levaram a distâncias de transporte mais longas. O relatório indica também que a produção de alumínio de 0,8 milhão de toneladas foi 11% maior do que no segundo trimestre de 2022. O valor resulta do aumento contínuo da fundição Kitimat, no Canadá.
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A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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