O país conta oficialmente com 56 cooperativas que se dedicam à actividade diamantífera. A maioria das cooperativas em operação ocupam uma área de concessão de 150 metros quadrados. Os ‘semi-industriais’ são partes importantes a ter-se em conta na produção. Para se ter uma ideia, dos 8,75 milhões de quilates produzidos em Angola no ano passado 8,71 milhões resultaram da produção industrial e o restante da semi-industrial. A estratégia adoptada pelo governo para o combate ao “garimpo”, sublinha-se, tem contribuído positivamente para esses números.
Até o ano passado, Angola contava com 266 cooperativas, das quais 62 em actividade. Este ano, 56 cooperativas credenciadas estão em operação, revelam dados da Endiama em posse do Minas de Angola. Dessas, vinte e quatro estão na Lunda Norte, onze no Bié, cinco em Malange, cinco no Uíge e quatro, no Cuanza Sul. O Ministério de tutela continua a intensificar acções de transformação daquelas mais bem constituídas em projectos mineiros, como aconteceu, exemplo, com Lunhinga, no ano passado. Entretanto, outras que se mostram pouco eficientes vão deixando de existir. A Empresa Nacional de Prospecção, Exploração, Lapidação e Comercialização de Diamantes de Angola, controla, através da Endiama Mining, 56 cooperativas 59 projectos mineiros.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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