Conhecida na sigla inglês DFC, a instituição do Governo dos EUA está vocacionada ao financiamento de soluções para os desafios mais críticos que o mundo em desenvolvimento enfrenta actualmente.

O subsídio servirá também para financiar estudos sobre o desenvolvimento dos recém descobertos depósitos de Copla no país, que dista cerca de 160 quilómetros a leste do porto do Lobito, e que abrange três zonas de prospeção, todos localizados entre 40 e 100 quilómetros a norte do projecto Longonjo.

Para Tim George, CEO da Pensana, esta doação é uma prova do potencial de desenvolvimento do projeto e garante um caminho para financiamento futuro de longo prazo.

A subvenção técnica complementa a participção da instituição norte-americana no corredor do Lobito,abrindo caminho que estimule o crescimento futuro na área, particularmente no processamento e fornecimento dos minerais críticos ou terras raras, refere a mineradora.

A mina do Longonjo poderá entrar em funcionamento em 2026. Sua expansão, segundo a Pensana, deverá custar 100 milhões de dólares e vai duplicar a capacidade para para 40 000 toneladas/ano de carbonato misto de terras raras (MREC), contendo 4 200 toneladas de neodímio e praseodímio.

Quando estiver a operar na sua capcidade máxima, o projeto de Longonjo produzirá cerca de 5% da produção mundial de neodímio e praseodímio .

Recentemente, o Fundo Soberano de Angola também investiu no projecto do Longonjo.