No primeiro semestre de 2024, o país produziu 5,6 milhões de quilates, um aumento de 36 por cento em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a produção atingiu os 4,1 milhões de quilates. Destes números, Catoca contribuiu com mais de 2,9 milhões de quilates (cerca de 54%) Luele, 1, 8 milhão (33%), Chitotolo produziu 157 mil e 439 quilates e o Cuango, 134 043 quilates. Do total de volume recuperado em 2024, foi possível acomercializar 3,18 milhões de quilates a um preço médio de 191 dólares por quilate, gerando receitas brutas de aproximadamente 608,84 milhões de dólares. Isso, no entanto, representa um decréscimo de 20 por cento face ao Plano de Desenvolvimento Nacional (PND), que previa recuperar 6,98 milhões de quilates. Os dados constam de um relatório da Endiama consultado pelo Minas de Angola, na sequência do Outlook sobre a apresentação da produção e comercialização de diamantes durante o primeiro semestre de 2024. O documento refere que, no contexto de elevada instabilidade do mercado, o sector de diamantes de Angola tem demostrado resiliência, procurando adaptar-se às condições do mercado e manter a sua posição competitiva no cenário global. A expectaticva do governo é de até final de 2024 conseguir tratar 11 milhões de metros cúbicos de massa mineira e 4 milhões de minério para tratar, a fim de atingir a cifra dos 6 milhões e 500 mil quilates de diamantes no segundo semestre, conforme estipulado no Plano de Desenvolvimento Nacional.As sociedades mineiras de Catoca, Luele, Chitotolo e Cuango são as que mais contribuíram para a produção de diamantes em Angola, durante o primeiro semestre deste ano.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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