Minas de Angola
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MINISTRO MINIMIZA CRÍTICAS SOBRE ENTRADA DA SONANGOL NO SECTOR MINEIRO

"Se temos o minério de ferro, porquê que não podemos produzir aço? Se temos gás porquê que não podemos produzir amónia? Se temos o fosfato porquê que não podemos produzir o PNK?"

Foi com as palavras que o ministro começou por responder a perguntas sobre os argumentos segundo os quais a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Sonangol E.P., estaria a desviar-se do seu objecto social.

Segundo Diamantino Azevedo, a transição energética fez com a maioria das empresas petrolíferas no mundo, se não todas, se tranformassem em empresas de energia e a Sonangol não poderia ficar de fora desta dinâmica. 

O governante, que falava aquando da sua última visita ao Cuanza Sul, considerou que, as energias renováveis  solar, eólica e o biocombustivel  andam à volta de muitos recursos minerais e também do que é ser uma empresa de energia. “Quando nós dissemos que a Sonangol também entrou no projecto de armónio e ureia, amónio e ureia são feitos a partir do gás”, começou por responder.

Do quartzo, por exemplo, explicava, depois de transformado, obtém-se o silício e o silício na sua forma mais pura é o insumo principal para a produção de painéis solares. "Portanto, engajar a Sonangol nisso, significa que estamos a cumprir o papel social que nós queremos para a Sonangol nesta fase de transição energética: estar inserido na transição energética”, reforçou. 

O governante disse, por outro lado, sentir-se preocupado com os que dizem que a petrolífera angolana desviou-se do seu objecto social, e mostrou-se aberto para receber outras contribuições, porque o país precisa do contributo de todos. 

“Preocupa-me quando as pessoas dizem que estamos a pôr a Sonangol fora do seu objecto social. Eu peço a essas pessoas que venham conversar connosco, mas com o espírito construtivo. E não sempre num espírito pessimista. O espírito pessimista não vai trazer o desenvolvimento para o nosso país. O desenvolvimento do nosso país tem que estar nas nossas mãos. Portanto, o destino do nosso país tem que estar nas nossas mãos. E Sonangol pode contribuir para isso. O sector do Recusos Minerais, Petróleo e Gás pode participar nesse desenvolvimento tecnológico e industrial”, argumentou.

"Além disso, as pessoas se esquecem de que uma boa parte dos recursos minerais é que produz as baterias eléctricas: o lítio, nióbio, cobalto, o próprio minério de ferro, todos são componentes para as baterias, para os paíneis solares, para a energia eólica, portanto, não está fora", continuou.

A entrada da Sonangol em projectos de aço, justifica-se pelo facto de o aço desempenhar importante papel no desenvolvimento da indústria, e um país como nosso “precisa de muito aço e nós hoje importamos. E o aço, para lém do menério de ferro, precisa de gás, precisa de energia, e a Sonangol é uma empresa produtora de gás, é uma empresa que nós queremos produtora de energia”, esclareceu.

"Se temos o minério de ferro, porquê que não podemos produzir aço? Se temos gás porquê que não podemos produzir amónia? Se temos o fosfato porquê que não podemos produzir o PNK?Então, eu apelo a toda a gente que entenda isso. E contribuam para que nós possamos, com base nos recursos que temos, trazer o desenvolvimento para o nosso país", exortou.

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A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.

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