Acontece, porém, que, para se investir no sector mineiro, o operador deve dotar-se de capacidade organizativa e capital intensivo para responder aos desafios inerentes, mas isso, não deve fazer com que o empresário se sinta excluído, antes, pode optar pela actividade de exploração semi-industrial, por causa dos custos que são menores.

"Não é verdade que as empresas angolanas estão excluídas da actividade da exploração mineira, mas a verdade é que, para intervir no sector mineiro, a operadora deve dotar-se da capacidade organizativa e capital intensivo para responder aos desafios inerentes ao sector”, explicou.

Diamantino Azevedo, que falava durante uma recente visita ao Cuanza-Sul, disse também haver uma má interpretação sobre a exploração dos minerais quartzo e gesso. Segundo ele, a proibição de que se refere o Decreto 185/14 de Agosto, está, principalmente, relacionada ao quartzo, que é fundamental para a transição energética.

"O Executivo proibiu a exploração ilegal do quartzo e gesso, por serem de grande importância para a energia fotovoltaica, uma vez que a transição energética não se realiza sem esses dois recursos minerais”, informou.

O governante aproveitou, por isso, incentivar os empresários locais a abraçarem as inicitivas de invetimentos da transição energética, porque ela responde aos desafios do presente e futuro do país.

Ainda no quadro da visita, que serviu apresentar à recém-nomeada governadora do Cuanza Sul, Maria Quiosa, o ponto de situação do sector e o potencial geológico-mineiro da província, Diamantino Azevedo reuniu-se com empresários do sector, para ouvir as suas principais preocupações.