A pedra foi recuperada do processamento de kimberlito EM/PK(S), o tipo de minério dominante que a empresa canadiana pretende continuar a visar durante os primeiros anos das suas operações de mineração subterrânea.

A descoberta foi possível, graças à tecnologia de transmissão de raios-X ("XRT") Mega Diamond Recovery ("MDR") da Lucara, instalada na mina em 2017 para identificar e preservar diamantes grandes e de alto valor.

A conquista, segundo o presidente e CEO da Lucara, William Lamb, ressalta a reputação da Karowe como um activo de classe mundial e reafirma a posição da Lucara como produtora líder de diamantes grandes e excepcionais.

"Estamos em êxtase com a recuperação deste extraordinário diamante de 2.492 quilates. Esta descoberta não apenas mostra o notável potencial da nossa mina Karowe, mas também mantém nosso investimento estratégico em tecnologia XRT de ponta”, comentou o director e presidente executivo da empresa, numa nota enviada ao Minas de Angola.

Karowe é conhecida por brotar diamantes de alto valor e tamanhos. Esta última recuperação é a segunda maior do mundo e junta-se à excepcional lista da mina, onde constam o Sewelô de 1.758 quilates e o Lesedi La Rona de 1.109 quilates.

“Esta descoberta reforça a posição da Karowe como uma mina de diamantes verdadeiramente de classe mundial e destaca o sucesso contínuo da nossa estratégia de desenvolvimento operacional e subterrâneo", reforçou.

A descoberta, segundo o director da empresa canadense, simboliza a ascensão contínua de Botswana como líder global na produção de diamantes.

Historicamente, o maior diamante é o Cullinan, uma pedra de 3.106 quilates, desenterrado em 1905, na África do Sul, sob domínio britânico. Estima-se que a pedra tenha entre 2,5 e 3 bilhões de anos. Algumas das suas partes compõem as joias da realeza britânica.