De acordo com a empresa, esta terça-feira, o Projeto de Ouro McPhillamys não “é mais viável”. A declaração surge depois de a Ministra Federal do Meio Ambiente ter confirmado parcialmente uma objecção da Seção 10 sob a Lei de Proteção do Património Inslander Aborígine e do Estreito de Torres de 1984.

Esta declaração "não vai parar a mina", no entanto, mas afecta uma área crítica do local de desenvolvimento do projeto, resultando na inviabilidade do projecto. A empresa desejava construir uma barragem de rejeitados na região da Nova Gales do Sul, para lidar com resíduos da mina de ouro e prata McPhillamys.

Em causa está um "património aborígine significativo perto de Blayney, no centro-oeste de Nova Gales do Sul", que tem conexões espirituais e culturais significativas com as cabeceiras do rio Belubula, além de questões ambientais.

O projecto já tinha sido avaliado e aprovado pelas autoridades legislativas e da Commonwealth, após um processo de que durou quase quatro anos, e pretendedia produzir até 60 milhões de toneladas de minério, sendo 2 milhões de onças de ouro.

Não podendo erguer o depósito de rejeitados no local, a Regis Resources, o governo aconselhou a empresa de procurar um outro sítio. Em reacção, a empresa disse que a escolha de um novo local redefiniria efectivamente o processo de aprovação e potencialmente, atrasando o projecto para uns 5 a 10 anos.

Do ponto de vista da contribuição económica, McPhillamys é um projecto multimilionário projectado para fornecer resultados socioeconómicos positivos para a região, ao mesmo tempo em que potencialmente contribui com US$ 200 milhões em royalties para Nova Gales do Sul.

O investimento de US $ 1 bilhão para construir a mina, os 580 empregos de construção, os 290 empregos operacionais e US $ 200 milhões em royalties para o estado, bem como benefícios reais para os proprietários tradicionais locais.