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SITUAÇÃO DO MERCADO “FORÇA” CONTEÇÃO NAS VENDAS DE CATOCA

A Sociedade Mineira de Catoca teve de optar pela venda parcial da sua produção, devido à actual situação do mercado, caracterizada pela fraca procura,'excessiva' oferta e volume de stock.

Até ao momento, Catoca comercializou apenas suas produções de Janeiro e Fevereiro, e engendra um plano para esgotar seu stock  de Março e Abril.

As medidas de conteção nas vendas ou nos volumes de produção não é decisão única e exclusiva de Catoca. Desde a semana passada, o Minas de Angola tem noticiado que mineradoras como a De Beers e Petra, viram-se forçada a adiar seus leilões, para cortar a cadeia de abastecimento. A própria Índia, por exemplo, teve de reduzir para 50% a capacidade de produção. A medida visa combater a oferta.

No caso de Catoca, a sua directora-geral adjunta para a Área da Administração Engrácia João, disse, recentemente, à impresna que, a queda do preço médio por quilate para cerca de 35 por cento tem levado a empresa a retrair o  volume de produção, mas sublinhou que está garantida a meta de produção da diamantífera detida em 59 por cento pelo Estado angolano.

"Não há problemas em cumprirmos com as metas de produção. Só que, como o preço do diamante está cada vez mais baixo, vendemos um pouco de formas a garantir que tenhamos caixa  para podermos passar os dividendos aos sócios, atender os salários e pagar as dívidas legais”, explicou.

A empresa está a cautelar as questões logísticas, administrativas e financeiras para a sua “boa” operacionalidade. E colocou em marcha o plano de exploração da conhecida bacia dos rejeitados, melhorando as suas centrais de tratamento.

Venda abaixo de 30 ou 55% do preço planifiado pelas mineradoras angolanas

Um dos grandes constragimentos que os projectos mineiros enfrentam neste momento tem que ver com o preço do diamante. Na última semana, o administrador executivo para Área de Operações Mineiras, Gestão de Participações, Auditoria e Controlo de Qualidade da ENDIAMA-E.P, Laureano Receado Paulo, disse recear que, caso os níveis de venda e de produção se mantenham, o subsector poderá experimentar algumas dificuldades até ao fim do ano.

Actualmente, a venda por quilate está a abaixo de 30 ou 55, ou seja, cada quilate de diamante está a ser comercializado entre 250 USD, um valor muito abaixo do Break Even da maioria das empresas.

A situação preocupa a concessionária, disse o responsável, que acredita, por outro lado, numa possível superação, porque a indústria enfrentou momentos muito mais difíceis, como pandemia da Covid-19.

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A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.

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