Os Emirados Árabes Unidos (EAU) colocaram em marcha uma campanha de combate à lavagem de dinheiro, resultando na suspensão temporária de 32 refinarias de ouro no país. A decisão foi tomada pelo Ministério da Economia, que disse que o encerramento dos estabelecimentos está relacionado a uma série de inspecções nas cadeias de produção e comércio de metais e pedras preciosas, a fim de cumprir as leis de combate à lavagem de dinheiro no sector de ouro. A medida entrou em vigor a 24 de Julho e vai até 24 de Outubro e já afectou 5% do sector de ouro. Segundo as autoridades, no total, foram identificadas 256 violações, ou seja, uma média de oito violações por refinaria. As mais notáveis incluíram a falha na implementação das medidas necessárias de identificação de riscos, a falha em relatar relatórios de transações suspeitas à unidade de informações financeiras quando necessário e a falha em verificar os dados e transações do cliente em busca de nomes em listas de terroristas. Um relatório de Maio da ONG Swissaid revela que dois terços do ouro importado da África para os Emirados Árabes Unidos em 2022 foram contrabandeados, com grande parte dele sendo reexportado para outros países. A Suíça, um centro global de refino de ouro, já havia expressado preocupação com remessas ilícitas de ouro dos Emirados Árabes Unidos. Segundo a ONG, em 2022, um total de 435 toneladas de ouro foram exportadas ilegalmente da África.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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