Já no ano passado, mais ou menos nesse período, o Conselho de Promoção de Exportação de Gemas e Joias (GJEPC) e outras organizações comerciais já havia recomendado um congelamento de dois meses nas importações brutas, o que melhorou temporariamente o equilíbrio entre oferta e demanda. Agora chegou a vez dos fabricantes. Os fabricantes de diamantes na índia decidiram reduzir para 50% a sua capaciade de produção, concentrando-se agora no combate à oferta, numa altura em que se assiste à queda na demanda por tamanhos maiores. Algumas unidades fabris observam, inclusive, um período de encerramento, como forma de reduzir o esforço para os estoques. As fábricas em Surat reduziram sua produção pela metade em Julho e na primeira semana deste mês em comparação com o ano anterior, estimaram executivos na quarta-feira. Notícias internacionais dão conta de que, além dos estoques inflacionados, os cortes refletem o desejo de reduzir as perdas que os fabricantes vêm incorrendo devido aos preços brutos relativamente altos e aos preços de baixo polimento. A nível do mercado, empresas como a De Beers e a Petra também decidiram suspender suas vendas, justificando pela fraca pela fraca demanda. A extensão do corte da Índia nas compras brutas, no entanto, ficará mais clara quando as estatísticas de importação de Julho estiverem disponíveis em meados deste mês.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
Minas de Angola © 2023 Todos os Direitos Reservados | Developer Muds