Minas de Angola
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EMPRESAS LÍDERES NA MINERAÇÃO USAM DADOS PLANAGEO

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, deixou claro que o Plano Nacional de Geologia não vai trazer-nos reservas, mas o impacto no aumento de negócios é grande, já que as empresa não investem quando não têm informação geológica credível, algo que é possível com o PLANAGEO, que é conhecido como um projeto estruturante, concebido para melhora o conhecimento geológico e do potencial dos recursos minerais do território nacional, de forma a permitir o fomento e a implementação de políticas conducentes á deverá diversificação da atividade mineira em Angola, através da informação fiável aos investidores.

Segundo o administrador para a Área Técnica do Instituto Geológico de Angola (IGEO), José Manuel, várias empresas líderes na mineração no mundo já usam os dados PLANAGEO, tanto para solicitarem possíveis concessões como estudo de detalhes. Este dado é medido pelas solicitações que o IGEO tem recebido todos os dias. 

Em entrevista recente com a revista Economia e Mercado, o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Recursos Minerais de Angola (ANRM) Jacinto dos Santos Rocha, disse que não há interesse das empresas se não há informação geológica organizada e credível, deixando clara a importância do Instituto Geológico de Angola (IGEO) fundamentalmente do Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO), pois o IGEO e o ANRM andam de mãos dadas. 

Se antes a referência do Recursos Minerais era a exploração diamantífera, agora há uma diversificação na prospeção e exploração de outros recursos, afirmou José Manuel tendo acrescentado que com os resultados do PLANAGEO foram identificadas várias áreas que podem estimular o sector. Até agora o PLANAGEO permitiu constatar que o país tem pelo menos 38 a 51 mineiros mais procurados no mundo, tornando-se num palco de oportunidades de negócios cada vez mais atrativo e aberto, que tem atraído empresas do topo mundial da mineração. 

O plano ajudou na obtenção de informação geológica e mineral relevante como, por exemplo, na identificação no país do cinturão de Cobre, equiparado, do ponto de vista da geologia e da geofísica, ao da Republica Democrática do Congo, Botswana e Namíbia, como faz saber o consultor técnico do IGEO Paulo Tanganga, numa cerimónia de apresentação dos resultados do PLANAGEO, na qual disse ainda que, muito graças aos estudos feitos no âmbito do PLANAGEO hoje já sabemos que há Cobre no bico do Cuando Cubango. 

Acrescentou o facto de que também se ficou a saber que a Zona Sul é atrativa para a indústria transformadora e construção civil, por ser rica em Rochas Ornamentais. Foram ainda identificadas novas zonas de Angola (Huambo, Bié, Bengo, Uíge e Cabinda), nas quais se poderá extrair ouro. Um conjunto de informações que comprovam a ideia do Presidente do Conselho de Administração da ANRM que defndeu que Angola ainda não está no nível dos grandes do setor mineiro, como a África do Sul, Botswana, Namíbia, mas tem o potencial.

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A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.

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