No segundo trimestre deste ano, a De Beers diminuiu 15%, para 6,4 milhões de quilates contra 7,6 milhões de quilates do mesmo período do ano passado.

De acordo com o presidente-executivo do grupo, Duncan Wanblad, isto acontece por conta dos elevados níveis de estoque (mais do que o normal), que continua no midstream e uma expectativa de recuperação prolongada.

"As condições comerciais tornaram-se mais desafiadoras no segundo trimestre, à medida que a demanda do consumidor chinês permaneceu moderada", disse Wanblad, citado pela imprensa.

A notícia contece depois de em Maio, a multinacinal, que detém 85% da De Beers, ter assumido estar a avaliar diversas opções para “separar o negócio e “configurá-lo para o sucesso”, de modo a desbloquear o valor total de sua nova estratégia. A empresa teria, na altura, entrado em discussões com possíveis compradores, incluindo fundos soberanos do Golfo e casas de luxo, mas, sem sucesso.

Mas, embora se avente a possibilidade para uma redução na produção de 2024, até agora a empresa matém inalterada a sua produção, fixada entre 26 milhões e 29 milhões de quilates.