A índia manifestou-se interessada nos recursos minerais da província da Huíla, para suportar a aposta da inteligência artificial. Segundo o embaixador daquele país, Vidhu Peethambaran Nair, Angola é rica em minerais, que podem ser exportados para a índia. O diplomata manteve ontem um encontro com a classe empresarial da província, onde, entre vários assuntos, falou sobre a possibilidade de cooperação em vários domínios com os empresários locais. O sector industrial tem identicado o agro-indústria e a actividade mineira como áreas de investimentos, sobretudo nos municípios da Matala e da Jamba, que vão acolher os novos pólos industriais da província. Na Jamba, por exemplo, em função da sua especificidade, terá um pólo industrial mineiro e o Caminho-de-Ferro de Moçâmedes, que ajudaria no processo de transportação para outros pontos do país. Estes dois municípios destacam-se na balança económica da província, sendo a Matala o segundo mais ocupado, a seguir ao Lubango, com 355 mil 956 habitantes e a Jamba detém a maior reserva de ferro do país, para além de jazidas de ouro. O Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado da Huíla controla actualmente 463 unidades industriais, 353 destas funcionais, 36 paralisadas e 74 em fase de implementação. A Huíla possui actualmente 4 empresas de explioração de ouro, 19 de rochas ornamentais, um projecto de nióbio, entre outros minerais.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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