A Rio Tinto, segunda maior mineradora do mundo, anunciou esta semana, a conclusão da instalação de uma usina de energia solar de 3,5 megawatts na mina de diamantes Diavik, nos Territórios do Noroeste do Canadá.  

O projecto representa a maior usina de energia solar off-grid dos territórios do Canadá. A empresa trabalhar para reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa em todos os seus projetos até 2030 e eliminá-las totalmente até 2050.

A instalação de 6.620 painéis poderá gerar, anualmente, 4,2 milhões de quilowatts-hora de energia solar, reduzindo, assim, o consumo de diesel na mina de diamantes Diavik em um milhão de litros por ano e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 2.900 toneladas de CO2 equivalente. Na prática, é como se a Rio Tinto estiver a tirar 630 carros da estrada a cada ano.  

A mudança é uma antecipação ao fim da vida útil da mina da Diavik, previsto para ocorrer no final de 2026, e ao fechamento resultante, que exigirá aproximadamente mais três anos.

A usina de energia solar fornecerá até 25% da electricidade da mina durante esse trabalho de fechamento, gerando energia a partir da luz solar, bem como da luz refletida na neve.

O projecto recebeu financiamento do Programa de Subsídios de Investimento para Redução de Gases de Efeito Estufa de Grandes Emissores do Governo dos Territórios do Noroeste.

Este é o primeiro projecto nos Territórios do Noroeste a se beneficiar do financiamento do Large Emitter Grant, que reserva uma parte da taxa de carbono paga por grandes operações como a Diavik para projetos que se comprometem com projetos de redução de Gases de Efeito Estufa.