A De Beers entende que os certificados do Processo de Kimberley (KP) deviam ser o único requisito para garantir a procedência dos diamantes, e reconhece, no entanto, que os documentos deveriam ser "melhorados". A mineradora propõe duas maneiras para esta melhoria, sendo a primeira, que os certificados para parcelas de diamantes devem listar os países de origem, em vez de simplesmente declarar "origem mista". E a segunda, que todos os certificados KP devem ser digitalizados. A empresa fez estas declarações num recente comunicado com sete pontos onde, num dos quais, pede que se prorrogue por um ano do período provisório de sanções do G7 aos diamantes russos. No documento, a mineradora propõe que todos os membros do G7 aceitem as certificações de importação e as regras dos outros membros, e reiterou a sua oposição sobre Antuérpia tornar-se o único ponto a inspeccionar todos os diamantes que entram nos países do G7, reforçando que "apoia totalmente a intenção das sanções do G7 aos diamantes", acrescentou a empresa. "Para que sejam eficazes, devem ser práticos, industriais e exequíveis." "Os diamantes devem ser certificados o mais próximo possível da fonte para máxima garantia de procedência", continuou a De Beers. "A Bélgica tem um papel de liderança a desempenhar, mas países produtores como Botswana, Canadá, Namíbia, África do Sul e Angola respeitaram globalmente os padrões e devem ser capazes de certificar seus próprios diamantes para o comércio com o G7." A gigante da mineração disse também que pretende enviar todo o seu bruto de qualidade de gema de 1 quilate ou maior - o equivalente a 0,50 quilate polido - para sua plataforma de rastreabilidade digital Tracr até 1 de Setembro deste ano.
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