Como é que a Geosondas encontrou o mercado angolano?

Estamos há 15 anos. Antes da nossa presença não existia nenhuma empresa angolana no sector a fazer o que nós fazemos (sondagens e geofísica). Eram empresas estrangeiras. Hoje, no mercado angolano já temos mais duas empresas angolanas a fazerem o que nós fazemos. Somos uma empresa 100% angolana, de direito angolano e gerida por angolanos jovens. Somos uma empresa que representa Angola. O nosso profissionalismo diferencia-nos da concorrência.

O que uma empresa de sondagens e geofísica oferece ao sector mineiro?

Nós sabemos que no sector mineiro tudo começa com geofísica, geociência. É ela onde começa, portanto é na Geosonda onde começa, de facto, aquilo que é a estrategia para uma mina. Ninguém pode passar pela exploração sem antes passar pela sondagem. Se não quer gastar dinheiro à toa a investir no sector mineiro, procure sempre empresas que lhe consigam levar à direcção certa.

Qual a vossa capacidade de resposta?

Temos recursos humanos bem capazes e temos tecnologia de ponta. Acredito que a concorrência também está a investir em tecnologia. Então, nosso maior diferencia vai ser sempre recursos humanos. Temos cerca de 112 trabalhadores.  

Entrando para aspectos mais técnicos, como e quando é que começa o trabalho de sondagem numa mina?

Imagine que alguém  solicite ao Governo uma licença de exploração e o Governo atribui-lhe 10 mil hectares. A pergunta é: onde esta empresa vai começar? Obviamente não pode começar a cavar os 10 mil hectares. Vai precisar de fazer um tipo de estudo, que lhe permitirá ter certeza onde escavar. Então, o nosso trabalho começa logo por aí, que é um trabalho de Geologia, e depois temos a sondagem, que é a parte mais final.

Que resumo faz da vossa participação no Mining Indaba?

No Mining Indaba apresentamos uma proposta de inovação tecnologica em Angola. Mostrámos que existem recursos humanos capazes para fazer o tipo de trabalho que as minas precisam. É aqui que está o nosso diferencial. Atraímos empresas para Angola, dizendo-lhes que vão gastar menos, porque os técnicos já são angolanos.