Nos últimos tempos, a empresa tem discutido com o governo do Lesoto, que possui uma participação de 30% no projecto, sobre soluções para a alienação da mina.

A mineradora diz que pretende racionalizar a sua carteira de negócios para se concentrar nos seus principais activos em África e na Austrália.

“A colaboração da empresa com o Governo do Lesoto na mina de diamantes de Mothae tem sido gratificante e a nossa gestão tem trabalhado excepcionalmente bem para optimizar a fábrica, e modo a recuperar grandes diamantes. Esperamos que haja um interesse significativo por parte da indústria diamantífera e numa escala mais alargada", comentou Stuart Brown, presidente da Lucapa, num comunicado citado pela RP.

Nos últimos meses a empresa tem explorado potenciais fontes primárias de kimberlitos ou lamproitos na concessão do Lulo, no projeto Brooking na Austrália e no projeto Orapa Area F no Botswana, ao mesmo tempo que conclui um data room para as partes interessadas.

A Mothae iniciou suas operações comerciais em 2019 e é conhecida por produzir diamantes grandes e de alto valor, que comandam o segundo maior dólar por quilate para diamantes de kimberlito em todo o mundo.

Já a Lucapa detém uma participação de 40% na mina aluvial do Lulo e é proprietária do Projecto Merlin Diamond através da sua subsidiária a 100%, a Australian Natural Diamonds.