A medida tem como objectivo garantir que o país africano maximize os benefícios dos seus recursos minerais, uma estratégia também adoptada por países como Uganda, República Democrática do Congo, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, Botswana, Zâmbia e Namíbia, que defendem um esforço colectivo em todo o continente para garantir que as comunidades locais colhem os maiores frutos possíveis da exploração mineral.

O ministro do Desenvolvimento de Minerais Sólidos, Dele Alake, justificou a medida, dizendo que a nova política exige a adição de valor como condição para a obtenção de licenças, para gerar oportunidades de emprego e apoiar as comunidades locais.

No entanto, o país planeia fornecer incentivos aos investidores, como isenções fiscais para a importação de equipamento mineiro, procedimentos simplificados para a obtenção de licenças de produção de electricidade, a capacidade de repatriar totalmente os lucros e medidas de segurança reforçadas.

Como um dos principais produtores de energia em África, a Nigéria tem enfrentado desafios para maximizar o potencial dos seus abundantes recursos minerais.Isto foi atribuído principalmente a incentivos inadequados e à falta de atenção.

O sector mineiro no país está gravemente subdesenvolvido, contribuindo com uma escassa contribuição de menos de 1% para o produto interno bruto. De acordo com o gabinete de estatísticas do paío, a Nigéria exportou minério de estanho e concentrados no valor de cerca de 137,59 mil milhões de nairas (108,34 milhões de dólares) no ano passado, sendo a China e a Malásia os principais destinos.