O País pretende arrecadar 2,5 mil milhões de USD em receitas diamantíferas, contra os 1,5 mil milhões conseguidos em 2023. Este ano, a estimativa de produção está fixada nos 14, 5 milhões de quilates contra os 9,3 do ano passado. Isso será possível, segundo Miguel Vemba, gestor de operações mineiras e gestão das participações da Endiama, com a produção de Luele, que falava esta quinta-feira em conferência sobre a produção e perspectiva da produção no subsector. Em 2023, a Endiama arrecadou 1,5 mil milhões de USD com a produção de diamantes. A diamantífera estatal angolana produziu cerca de 9,8 milhões de quilates, contra os 12 milhões de quilates estimados, registando um défice de 2,63 milhões de quilates, devido a constrangimentos no arranque da central de tratamento da Sociedade Mineira do Luele, bem como a redução dos níveis de produção de alguns projectos. As limitações na aquisição de divisas para a importação de equipamentos foram outros constrangimentos verificados. No entanto, para 2024, a empresa estima produzir 14,6 milhões de quilates e prevê uma receita bruta de cerca de 2,5 mil milhões de dólares. Isto pode ser possível por causa da aposta na consolidação de alguns projectos, acredita. Constam ainda dos objectivos da empresa para 2024 a actualização das reservas dos projectos mineiros, dinamização dos trabalhos de prospecção para o aumento de reservas e conclução do processo de agrupamento das cooperativas.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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