Desde 2013, que esta nação da África Central tem sido proibida de importar e exportar diamantes em bruto devido a situações de conflito. Com o melhoramento da situação de segurança, oito regiões administrativas do país  receberam a aprovação para exportação de diamantes, enquanto 16 permanecem restringidas.

Recentemente, o presidente do Processo de Kimberley efectuou uma vista à RCA para avaliar a situação no sector de diamantes, o que pode abrir caminho para a revisão oficial do KP e restabelecer o comércio de diamantes.

Durante a sua última visita de cinco dias, o responsável discutiu com as autoridades governamentais locais, representantes da indústria e mineiros artesanais. A Sociedade Civil, membro do Processo de Kimberley, já vem manifestando preocupações sobre a lentidão da reintegração total da República Centro Africana no Processo Kimberley, enfatizando a necessidade de abordagens construtivas para garantir que o país e o seu povo se beneficiem da sua riqueza em diamantes.

Ao não reintegrar certas regiões da RCA no Processo de Kimberley, denfede Bin, significa que os diamantes extraídos em áreas não aprovadas só podem ser comercializados ilicitamente, impactando significativamente a subsistência de famílias e crianças em todo o país.

"Instamos fortemente a Equipe de Monitoramento da RCA, liderada pelos EUA, a agilizar uma missão de revisão que não é priorizada há dez anos. A nossa recente visita à RCA reafirma a necessidade de acção", concluiu.