A gemóloga angolana Juranda Bernardo, que actua no DMCC, maior centro de comodidades do mundo, considera ser importante que o País concentre esforços na expansão da actividade de mineração de ouro para a diversificação do portfolio nacional de minerais. A gemóloga falava durante “11.ª edição da conferência anual dos metais preciosos”, que focou suas abordagens no ouro e as suas tendências de mercado, entre os dias 20 e 21 de Novembro, em Dubai. Segundo a especialista, a oferta e procura internacional pelo ouro são relativamente estáveis, em comparação com outras comodidades. O ouro é frequentemente considerado um activo seguro, especialmente em tempos de incerteza económica ou volatilidade do mercado, como o que se vive actualmente. O MDCC, conhecido como o maior centro de comercialização de diamantes do mundo, não tem recebido apenas esta pedra preciosa. O local tornou-se o principal centro de comodidades e Angola pode, naturalmente, fazer extrair nisso alguma vantagem, se concentrar seus esforços na mineração do metal, entende. A demanada líquida anual do ouro é de até 3,140 toneladas, aproximadamente 181 bilhões de dólares, cuja estatística representa 37% em joelharia, 7% em tecnologias, 38% em investimentos, e 18% nos bancos centrais. Apesar de reconhecer que o metal tem suas vantagens, uma vez que nenhum investimento é isento de riscos, a técnica sénior angolana que actua no Dubai Multi Commodities Centre, explica que os investidores recorrem ao ouro como reserva de valor para proteger as suas riquezas quando os mercados financeiros tradicionais estão imprevisíveis. Em um artigo escrito para o Minas de Angola, a especialista explica que, incluir o ouro numa carteira de investimentos proporciona benefícios de diversificação. Tende a ter uma correlação baixa com outras classes de activos, como ações e títulos, o que significa que o seu valor pode não se mover em sincronia com os mesmos, o que influencia na redução do risco geral do portfólio. Destacada no DMCC, o maior hub de comercialização de diamantes do mundo, a técnica sénior angolana fala do potencial do ouro para a economia angolana neste artigo que será publicado próxima semana.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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