A empresa procura reduzir os custos em US$ 1 bilião, acima da meta anterior de US$ 500 milhões, devido às condições macroeconómicas de mercado.

A multinacional, também presente em Angola, planeia cortar sua produção geral em cerca de 4% em 2024 e 3% em 2025, antes de expandir em 4% em 2026. A mineradora disse que a produção de minério de ferro, cobre, níquel, carvão siderúrgico e metais do grupo da platina será reduzida e que também reduziria a utilização de uma das suas duas fábricas de processamento num dos seus projetos de cobre.

Em uma teleconferência com analistas, o presidente-executivo da empresa, Duncan Wanblad, disse, no entanto, que a mineradora vai sempre contemplando a composição de seu portfólio.

Corte nas despesas da De Beers  

A empresa também vai reduzir os custos gerais da De Beers em resposta à desaceleração do mercado de diamantes. Durante a actualização anual de investidores do grupo, Duncan Wanblad, CEO da Anglo, disse que a empresa tem adoptado uma abordagem diferente para com a  De Beers, uma vez que o o negócio tem se saído muito bem operacionalmente.

A demanda e os preços dos diamantes caíram à medida que o crescimento do PIB global caiu. A desaceleração actual é provavelmente temporária, e há sinais positivos do mercado.

“No entanto, estamos focados em simplificar a De Beers, reduzindo as despesas gerais anuais em US$ 100 milhões de forma sustentável. Também reduzimos o capex [despesas de capital] para o próximo ano, com nosso investimento focado nas oportunidades de maior valor que vemos na África Austral a partir de activos existentes, bem como na frente de exploração", disse.