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CEO DA DE BEERS INSTA G7 A ENVOLVER ANGOLA NA SANÇÃO AOS DIAMANTES RUSSOS

Numa carta aberta enviada ao Comité Técnico do G7, o CEO do Grupo De Beers, Al Cook, instou os líderes deste órgão a envolver-se com os governos dos principais produtores de diamantes e centros de corte na sanção dos diamantes russos.

De acordo com o executivo, desde o anúncio das novas restrições à importação dos diamantes feita pelo G7 no início deste ano, a De Beers tem trabalhado com as partes interessadas do governo e da indústria para identificar soluções eficazes e práticas para atingir esse objectivo.

E, como líder mundial na produção de diamantes, a empresa apoia total e inequivocamente os objectivos dos países do G7 de proibir a entrada de diamantes de origem russa em suas fronteiras.

Segundo Al Cook, qualquer estrutura que se aplique a toda a indústria deve ser desenvolvida com a contribuição de toda a indústria e, embora parte da indústria de diamantes esteja dentro do G7, grande parte ainda fica fora dele, pelo insta o G7 a envolver países como Angola a sanções dos dioamantes russos.

“Instamos o G7 a envolver-se com os governos e a indústria nos principais países produtores, como o Botswana, a Namíbia, a África do Sul e Angola, e nos principais centros de corte, como a Índia”, exortou.

 Ao longo das suas abordagens, duas coisas ficaram claras para a mineradora: por que razão devemos fazê-lo é fácil, mas como devemos fazê-lo é difícil. Durante esse tempo, desenvolveu-se várias propostas para alcançar os objectivos do G7, que ajudou a moldar uma estrutura colaborativa, coerente e colectiva.

Por outro lado, Al Cook defende que é necessári existir vários escritórios governamentais de diamantes, em países confiáveis, para a certificação de diamantes em bruto. Só assim, será possível evitar gargalos debilitantes e restritivos, porque “qualquer solução que deixe partes da indústria para trás ameaça a integridade dessa estrutura”, argumentou.

Na perspectiva do CEO da De Beers, toda e qualquer estrutura deve ser inclusiva para todos os membros da indústria. Al Cook entende que, se um quadro eficaz identifica e rastreia todos os diamantes, esse quadro deve ser acessível ao sector artesanal em África, às pequenas empresas na Índia e aos joalheiros independentes na América como é para a De Beers e seus parceiros.

“Se um quadro eficaz é aquele que identifica e rastreia todos os diamantes, então deve ser tão acessível ao sector artesanal em África, às pequenas empresas na Índia e aos joalheiros independentes na América como é para a De Beers e os nossos parceiros. Qualquer solução que deixe partes da nossa indústria para trás ameaça a integridade dessa estrutura”, aconselhou.

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A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.

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