A gigante russa detém uma participação de 41% em Catoca. A Endiama e a Leviev International-LLI (China) completam com 41% e 18%, respectivamente. De acordo com informações do African Intelligence, retomadas por alguns canais de informação russos, a ALROSA quer alienar as suas participações na Sociedade Mineira de Catoca, devido ao efeito dissuasor das sanções norte-americanas impostas aos diamantes russos, desde Março de 2022, aliado ao enfraquecimento dos preços dos diamantes. De acordo com o relatório do Africa Intelligence, que cita uma fonte não identificada da empresa, ALROSA e Endiama estão actualmente em negociações mas, até agora, nenhum acordo foi alcançado. A fonte afirma que as sanções dos EUA contra a empresa de diamantes e um declínio na demanda internacional por diamantes influenciaram a decisão da ALROSA em deixar a Catoca. Além da proibição de negociação em dólares americanos imposta pelas sanções a ALROSA não teria conseguido transferir 185 milhões de dólares dos dividendos a Angola. Desde os anos 90, a ALROSA, que contribui com 27% na indústria global de diamantes, tem sido o principal parceiro no sector dos diamantes em Angola. A empresa detém uma participação de 41% na mina de Catoca, considerada o maior kimberlíto do mundo, sendo os restantes 41% da mina detidos pela Endiama e os outros 18% pela Leviev International-LLI (China).
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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