Quanto ao estado da indústria de lapidação de diamantes, o Chefe de Estado disse que esta não só é uma realidade, como continua a demonstrar capacidade de crescimento. Com a recente inauguração de mais uma fábrica de lapidação, com capacidade para lapidar 5 mil quilates, o país passou a ter sete lapidadoras, estando ainda em curso a construção de mais 29 fábricas, sendo 25 no Pólo Diamantífero de Saurimo e 4 no Pólo Diamantífero do Dundo.

O governante falava durante o discurso sobre o Estado da Nação, na sessão de abertura do segundo ano legislativo da 5ª Legislatura. De acordo com o Chefe de Estado, as reformas institucionais desenvolvidas no sector dos recursos minerais aumentou a confiança dos investidores, permitindo que algumas das grandes empresas do mundo viessem desenvolver suas actividades no país.

JL sustentou seus argumentos lembrando os projectos de prospecção de cobre, no Moxico, de níquel, cobre e cobalto, nas províncias do Cunene e Cuando Cubango, desenvolvidos pela Anglo-American; além de outros de prospecção de diamantes e cobre desenvolvidos pela Rio Tinto.

A reentrada da De Beers, que está em prospecção de diamantes na Lunda Sul e Lunda Norte; ou a entrada da Pensana Metals, que desenvolve a prospecção e exploração de elementos de terras raras no Huambo; e o projecto da Minbos Resources, para a exploração de fosfatos, em Cabinda, é um outro exemplo disso, ilustrou.

O político apontou algumas conquistas do sector, reaçando a conclusão e inauguração do projecto diamantífero Yetwene, e adiantou que, “ainda este ano será inaugurado a mina do Luaxe, localizada na Lunda Sul”, que passará a ser o maior projecto de diamantes do país até à data. JL informou, também, que estão em curso outros importantes projectos diamantíferos, destacando o projecto da Lulo.