Minas de Angola
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INSTITUTO GEOLÓGICO DE ANGOLA CONFIRMA EXISTÊNCIA DE TERRAS RARAS EM QUASE TODO O TERRITÓRIO

O conhecimento sobre a existência de terras raras no país já é de domínio público, só que agora vem de forma oficial. Estudo aprofundado do IGEO conclui que existe em várias partes do território nacional os minerais que dão elementos de terras raras.

O mapa das ocorrências, apresentado recentemente durante os resultados do PLANAGEO pelo Instituto Geológico de Angola, sugere que, em zonas do país com rochas 'aflorante' existem alguns desses preciosos minerais. Este dado também foi confirmado pelo PCA do instituto, José Manuel, durante uma entrevista exclusiva ao Minas de Angola, que será publicada já na próxima semana.

“Na realidade não é o PLANAGEO que identificou as ocorrências de minerais [terras raras], que acabou de citar, mas sim certificou a sua existência, estudando-as com alguma profundidade. Se virmos no mapa das ocorrências minerais, claramente observamos que temos alguns desses minerais espalhados por quase todo o território nacional, pelo menos aí onde há rochas portadoras 'aflorante'.”, respondia o PCA a uma das questões da extensa entrevista.

A conclusão dos estudos sobre nas Zonas 1 e 3 deram como resultado rev uma cartografia geológica angolana a sair da escala 1 milhão para a escala geral de 1/250 mil1/. 1/ 100 mil em algumas partes e 1/50 mil em outras, o que  assegura, ainda mais, as informações sobre a existência dos referidos minerais raros.

No entanto, será necessário reduzir esses dados para  menores escalas, para que as informações sejam muito mais precisas. Para isso, o IGEO tem traçado estratégias, implementando brigadas de campo e correndo atrás de outros investimentos.

De acordo com a fonte, com o valor assignado ao  PLANAGEO foi possível construir três unidades equipadas com a última tecnologia em laboratórios, com uma capacidade instalada de processamento de 20 mil amostras ano. E é nessas unidades onde foram tratadas todas as amostras do Plano Nacional de Geologia, excepto “aquelas que não tinhas equipamentos como é o caso das amostras geocronológicas para a datação das rochas”, ressalvou o responsável.

Durante a longa conversa com o Minas de Angola, o PCA apresentou dados que muitos desconhecem sobre a cartografia geológica de Angola e explicou detalhadamente sobre seus aspectos mais técnicos. Fique atento, a entrevista sai na próxima semana!

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