O Grupo Raxio, um dos principais operadores pan-africanos de centros de dados, iniciou ontem a construção de um centro de dados independente de nível “Tier III”. Denominado Raxio Angola, a unidade vai funcionar como um ecossistema digital de armazenamento de dados para médias e grandes empresas, principalmente as do sector das telecomunicações e financeiros, por causa dos seus altos fluxos de dados, mas também poderá armazenar dados das minas. Orçada em 20 milhões de dólares americanos, o centro de dados de Angola terá, inicialmente, uma capacidade de 3MW, podendo subir para 7MW e acomodar mais de 1.600 bastidores (racks). Com esta capacidade, explicou o CEO do Angola Cables ao Minas de Angola, a infraestrutura consegue alojar e manter com maior segurança os sistemas de dados das empresas. As empresas do sector mineiro, realçou, Ângelo Gama, encontram nisso uma maior eficácia no monitoramentos dos seus dados, porque as estruturas de categoria Tier III possuem maior tecnologia de energia, sistema de refrigeração e segurança, capazes de suportar missões críticas, além da sua compatibilidade de energia AC/DC, oferecendo redundância completa aos seus clientes. O espaço começou a ser instalado em Cacuaco e será concluío a partir 2º semestre de 2024. “A Raxio Internacional Data Center. Eles vindo para Angola significa que mais empresas multinacionais vem a Angola, porque quase sempre a presença da Raxio acaba por arrastar vários enclinos”, disse o engenheiro.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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