O Sindicato Nacional dos Mineiros da África do Sul (NUM) planeia paralisar as actividades no depósito Venetia da De Beers, após o fracasso nas negociações salariais, informou esta semana o sindicato, que exige 9% do aumento salarial contra os 6% propostos pela De Beers. A greve, que será por tempo indeterminado, ocorre depois de quatro meses de negociações sobre o aumento salarial. Os sindicalistas exigem um aumento salarial de 9%, mas a De Beers só se predispôs a oferecer 6%. Inicialmente, o NUM havia pedido um aumento de 25%, depois baixou para 12% e, finalmente, se estabeleceu em 9%. Os trabalhadores determinaram que não vão ficar abaixo de 9%, por isso as negociações foram interrompidas. "A arrogância da De Beers não prejudica apenas os trabalhadores das minas, mas o país todo”, argumenta o sindicato, acrescentando que os trabalhadores estão “convencidos de que a De Beers não é uma empresa pobre e que poderia satisfazer as exigências dos trabalhadores." A organização mostrou-se também desgastada, pelo facto de, recentemente, a De Beers ter reajustado os salários dos seus altos executivos. A NUM está actualmente a concluir as regras de piquete com a Comissão de Conciliação, Mediação e Arbitragem (CCMA).
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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