O Presidente do Conselho da Administração da Endiama, José Manuel Ganga Júnior, defende que as empresas angolanas do sector dos Diamantes devem investir na cadeia de valor da indústria, e assim aproveitar as oportunidades oferecidas pelo mercado internacional, com uma aposta mais activa na lapidação e joalharia, como fontes de obtenção de mais rendimentos. Esta opinião foi partilhada durante o encerramento da 2ª edição do workshop sobre o “balanço semestral da produção de diamantes”, que reuniu, na sexta-feira, durante três dias, 14 sociedades e um projecto mineiro, na Lunda Norte. Nos seus argumentos, Ganga Júnior citou a título de exemplo que, em 2022, os produtores mundiais tiveram uma facturação de 16 mil milhões de dólares, enquanto os lapidadores e joalheiros facturaram 21 mil milhões e o de joias, 74 mil milhões de dólares. Estes números, aconselhou, não podem deixar indiferentes os operadores da indústria nacional. O PCA lembrou não ser boa a situação que atravessa o sector, tendo afirmado que o negócio da Indústria Transformadora de Diamantes em Angola está cada vez mais com tendências de superar o de produção. Apesar de a actividade primária estar consubstanciada na produção, Ganga Júnior defende ser importante as empresas operadoras no país, ligadas à indústria extractiva, apostarem, cada vez mais, na captação de oportunidades de negócios voltadas à transformação.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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