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DIAMANTINO AZEVEDO: “O PAÍS TEM FERRO, TEM GÁS, ENTÃO, PODEMOS TAMBÉM COMEÇAR A PRODUZIR AÇO”

O desnivelado acesso aos recursos energéticos vai, aos poucos, refrescando a consciência de muitos sobre a corrida para a transição energética. Por aquilo que se vê, é possível calcular que o mundo está longe de se desfazer dos hidrocarbonetos.

Esta convicção é partilhada por vários homens da indústria, incluindo Diamantino Azevedo, que, ao ractificar na última quinta-feira, 28, dois acordos com a Azule Energy e Equinor e TotalEnergies, para a partilha de produção dos Blocos 31/21 e 16/21, respectivamente,  voltou a reiterar isso.

Os dois contratos aparecem como importantes impulsos para a produção de amónia e ureia e podem, segundo o ministro, ajudar o país a deixar de importar fertilizantes muito mais rapidamente. “Teremos todos os ingredientes necessário para que o país deixe de importar fertilizantes”, frisou Diamantino Azevedo.

Apesar de todos os caminhos apontarem para o uso da bateria eléctrica, poucos poderão presenciar o fim dos hidrocarbonetos mas, é necessário arregaçar as mangas para descarbonização do mundo e “olhar para a indústria extractiva de uma maneira diferente”, entende o governante.

Aos jornalistas, Diamantino Azevedo disse que o país sempre esteve consciente da necessidade da mudança do curso dos combustíveis. Entrentanto, o discurso de que podemos descartar os hidrocarbonetos “parece só mesmo uma falacia”, enfatizou

Nos últimos tempos, o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás tem explorado alguns instrumentos, o que tem permitido alguns avanços da Indústria Extrativa.

No sector mineral, o governo tem patrocinado a criação da indústria de amónia e ureia; a mineração de fosfato e, com o apoio da indústria de hidrocarbonetos, a meta é passar também a produzir o aço “queremos passar a produzir aço no nosso país, com os produtos temmos”, reaçou.

O grande desafio agora é lutar para que o país deixe de importar fertilizantes e, quiça, passar a exportá-lo. “O país tem ferro, tem gás, então, podemos também começar a produzir aço. Queremos ir para além disso.”, prosseguiu.

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A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.

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