O volume de produção da empresa reduziu significativamente. No primeiro trimestre deste ano, por exemplo, extraiu 7 mil 162,23 quilates e no segundo, 7 mil 174,70, totalizando 14 mil 336.93 quilates durante o semestre.

A mina sempre habituou a indústria com suas gemas raras e este ano não foi diferente.  Lulo gerou três pedras raras. Uma de 180 ct, outra de 50 ct e uma outra de 12 quilates, que aguardam por leilão. E neste momento, tudo faz para evitar o futuro incerto dos seus mais de 400 trabalhadores.

Por isso, investiu mais de 10 milhões de dólares para a prospecção de novas áreas, comprando lavarias e novos outros equipamentos e direccionou suas actividades à margem sul, no Rio Lulo, antiga zona de eleição dos garimpeiros.

“Nós fizemos um grande investimento em prospecção, temos uma área que, independente da produção, vamos agora mais para sul, na zona do Rio Lulo”, informou o Presidente do Conselho de Gerência, Domingos Machado

Lulo teve um bom nível de execução do seu orçamento este ano, que se fixou entre os 85 a 90 por cento. Mas, se não se conseguir incorporar novas reservas às actuais, não conseguirão cumprir os 35 anos de exploração. Poderão apenas trabalhar para cobrir certos custos e dar algum lucro aos sócios, durante um período de dois a três anos.

“Estimamos que só poderemos trabalhar cobrindo alguns custos e dando algum lucro aos sócios só num período de dois a três anos. Depois disso, se não conseguirmos incoporar novas reservas às actuais, teremos que tomar uma decisão: ou começar a reduzir pessoal para manter a empresa a funcionar, ou por simplesmente fechar”, aventou o PCG.