A crescente demanda por diamantes e as operações “bem-sucedidas” em ambas as minas terão influenciado fortemente nas melhorias das receitas. As diminuições nas despesas operacionais, atribuídas às mudanças feitas na instalação no primeiro trimestre, também estariam na base disso.

Os lucros após juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da mina de Mothae, no Lesoto, foi de US$ 3,3 milhões, o que representa uma melhoria em relação ao prejuízo de US$ 300 mil, registado no I semestre do ano passado.

Em Lulo, a companhia registou EBITDA de 6,1 milhões de dólares no primeiro semestre deste ano, um valor abaixo dos 6,2 milhões de dólares no mesmo período do ano passado. A Lulo, por sua vez, aumentou a produção em 18%, para 15.367 quilates no primeiro semestre, de 13.018 quilates no mesmo período do ano anterior.

Ao longo deste período, a empresa recuperou diamantes de peso e valor significativos, incluindo um diamante branco Tipo IIa de 180 quilates em Junho (o terceiro maior já encontrado na mina), um diamante Tipo IIa branco de 150 quilates em Fevereiro e vários diamantes rosa e amarelo.

A Mothae produziu 15.560 quilates no primeiro semestre, uma queda de 11% em relação aos 17.493 quilates produzidos no primeiro semestre de 2022. Já a Lulo, 14 336,47 quilates.