Branca, do tipo IIA, a pedra veio do lobo sul do local, conhecido pelos seus grandes e ásperos de alta qualidade, anunciou esta quarta-feira a empresa citada pela Rapaport.

O diamante apareceu na unidade Coarse XRT da mineradora, um circuito de recuperação que usa tecnologia de raios-X para identificar pedras enormes em grandes pedaços de minério antes de serem quebradas.

Desde 2015, o lobo sul do kimberlito AK6 da Karowe gerou outros três diamantes nessa classe de tamanho: o Lesedi La Rona de 1.109 quilates naquele, o Sewelô de 1.758 quilates, em 2019, e um diamante clivage de 1.174,76 quilates, em 2021.

A mineradora disse através de um comunicado estar “extremamente satisfeita pela recuperação de mais um diamante de gema grande e de alta qualidade superior a 1.000 quilates".

"À medida que avançamos na mineração a céu aberto e fazemos a transição para a mineração subterrânea exclusivamente no lobo sul, a preponderância de pedras grandes e de alto valor vai aumentando.", esgrimiu a mineradora, que está neste momento a investir US$ 683 milhões na expansão subterrânea da Karowe - uma medida que diz estender a vida útil da mina até pelo menos 2040, 15 anos além da data original do fechamento, fixada em 2025.