Minas de Angola
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É OFICIAL: ANGOLA TEM DIAMANTES PARA MAIS 100 ANOS

Dados do Plano Nacional de Geologia revelam que o país poderá produzir diamantes para mais um século. A informação foi confirmada na última semana, em Luanda, durante a apresentação dos resultados do Planageo.

Na verdade, essa informação não é nova. Em Outubro de 2013 um estudo divulgado pelas consultoras Sínese e Eaglestone, intitulado "Cem Anos de Diamantes", apontava que o grande potencial na produção e descoberta de jazigos de diamantes em Angola, aumentava a possibilidade da sua produção entre 20 e 30 % para 10 milhões de quilates por ano.

Esta tese foi defendida durante anos por vários especialistas. Em 2021, por exemplo, o secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio da Rosa Corrêa Victor, numa entevista ao Jornal Economia & Finanças, do grupo Edições de Novembro, voltou a reafirmar isso.

Agora, a informação é mais do que oficial. Além de conhecimentos concretos sobre a aerogeofísica, a geoquímica de Angola, o Plano Nacional de Geologia revelou dados importantes sobre a cartografia geológica do país. Os resultados dos estudos divulgados na última semana pelo Instituto Geológico de Angola dizem que Angola saiu da escala 1 milhão para a escala 1/50 mil e revelou descobertas de áreas com rochas ornamentais  nunca antes vistas, e também deu a conhecer que há no território angolano diamantes para mais 100 anos.

No ano passado, Angola produziu 8,75 milhões de quilates, arrecadando 1,96 mil milhões de dólares. O país é actualmente o sétimo maior produtor de diamantes do mundo, contribuindo com 7% de toda a produção mundial, atrás somente da Rússia (29%), Botswana (16%), Canada (12%), República Democrática do Congo (12%), Austrália (10%), Africa do Sul (8%), apontam dados actualizados em 2020.

A exploração de diamantes em Angola começou em 1917 mas, os primeiros registos de diamantes remontam de 1912. Em 1952 foi descoberto o primeiro kimberlito no país. No final da década de 1960, o país já produzia cerca de dois milhões de quilates.

Registou-se depois um ligeiro decréscimo até 1974 e durante a guerra civil houve anos em que a produção foi inferior a um milhão e meio de quilates. Os níveis de produção voltaram a superar os dos anos sessenta no ínício da década de 2000 com a entrada em produção da mina do Catoca.

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A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.

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