A 10ª Conferência Internacional da Associação Africana das Mulheres em Geociências, realizada de 26 a 29 de Julho último, em Luanda, trouxe alguns dados importantes sobre a produção de diamantes na Sociedade Mineira de Catoca. Após terem participado do debate sobre a “Ciência da Terra e o Desenvolvimento Sustentável”, as mulheres, provenientes de 20 países africanos, foram constantar in locu a mina de Catoca e mantiveram contacto com as áreas “Central de energia e Central de tratamento”. Durante o encontro, ficou-se a saber que, desde Janeiro até ao momento a Sociedade Mineira de Catoca produziu cinco milhões de quilates de diamantes. Até ao final do ano, a diamantífera pretende atingir uma cifra de 8 milhões de quilates. Os cinco milhões de quilates recuperados resulta do cumprimento de um rigoroso plano aprovado anualmente pelos accionistas e representa mais 12 por cento em relação ao período anterior. Este número aproxima-se de toda a produção anual do país de 2022, fixada nos 8,75 milhões de quilates. A informação foi prestada, este final de semana, em Saurimo, pelo director de Planeamento e Controlo de Catoca, Marçal Vigário, que falava para a imprensa à margem de uma visita efectuada pela Associação Africana de Mulheres em Geociências (AAMG). Marçal Vigário fez saber que a produção da diamantífera está na ordem dos 70 por cento dos objectivos traçados, cuja meta é atingir a cifra de oito milhões de quilates até ao final do ano. Estes números, apontou, indica que a produção de Catoca está dentro do plano traçado, apesar de a área de tratamento estar um pouco abaixo, estamos dentro das previsões e vamos atingir a meta. A visista da Associação das Mulheres Africanas ligadas a Geociências à mina, considerou Marçal Vigário, serviu de um grande contributo e incentivo a mulheres mineiras de Catoca, pois, constitui uma das pretensões da empresa ter esta franja ligada a geociências nos seus quadros de relevo. “A empresa diamantífera mantém a valorização e potencialização do capital humano como tarefa primordial para manter os níveis de produção em alta,” disse.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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