A iniciativa surge em meio a sanções aos produtos russos que, segundo se sabe, afectaram as exportações de ouro, diamantes e outros itens valiosos do país.

O projecto será desenvolvido pelos países membros do Banco de Desenvolvimento da Eurásia. Os trabalhos começaram a ser feitos em Janeiro e prevê-se que estejão concluído até Março de 2024.

Enquanto isso, algumas emendas estão a ser feitas à actual legislação. "Estamos a resolver vários problemas de uma só vez: estamos a criar uma ferramenta, além de simplificarmos o sistema de exportação de joias.”, lê-se num comunicado divulgado pela imprensa.

O protocolo diz que os Emirados Árabes Unidos, Vietnã, Tailândia e China, que fazem parte da União Eurasiática, são os países prioritários que os governos esperam atingir. No entanto, as fábricas não estão amplamente representadas no mercado mundial, explicou o funcionário. A plataforma é uma forma de resolver isso, bem como facilitar o envio para países estrangeiros, observou ela.

A União Económica Eurasiática - composta por Rússia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e Armênia - tem aproximadamente 6.000 fábricas de joias. Essas unidades produziram cerca de US$ 1,6 bilhão em joias em 2022.