A exploração industrial de diamantes chegou ao Planalto Central. Foi concedida uma licença na província do Huambo e os trabalhos de prospeção já começaram no município do Mungo. Em pleno do seu funcionamento a mina poderá produzir perto de 10 mil quilates/mês. A província já explora também ouro e terras raras.
Até a presente data foram emitidos 11 títulos mineiros para a província do Huambo, dos quais quatro para a prospecção, três para a exploração e quatro alvarás de direitos de exploração mineira de inertes.Também já está no mapa da exploração diamantífera com um projecto em prospecção no município do Mungo. De acordo com os dados do Ministério dos Recurso Minerais e Petróleo (Mirempet), dos 11 títulos emitidos até ao primeiro trimestre deste ano, quatro são relacionados com a prospecção de diamantes, metais ferrosos e ouro. Para as autoridades locais, estes números, são indicadores que alargam o geografia de exploração mineira em Angola e colocam o Huambo no centro de investimentos para a indústria extractiva. Do total dos títulos emitidos, dois estão associados à exploração de elementos de terras raras, no município do Longonjo e outro de ouro que está a ser desenvolvido na Chila Cholohanga, na província do Huambo. Neste momento, o projecto diamantífero, lançado no início do mês, no município do Mungo, tem uma perspectiva que numa primeira fase, poderá produzir mais de 10 mil quilates mês. Mesmo que não se saibam os números desta actividade, o Huambo já explora ouro, nomeadamente na região do Sambo, e explora também as terras raras no Longonjo, duas minas com potencial económico, tendo em conta os dados do Ministério. O chefe de departamento de Recursos Minerais do Gabinete Provincial do Desenvolvimento Económico Integrado do Huambo, Evaristo Chitete, reconheceu recentemente o potencial mineiro da província e garantiu que o novo paradigma vai trazer mais-valias para a região e desenvolvimento das comunidades onde estão inseridos os projectos. Não esquecer que de acordo com a legislação em vigor, as empresas operadoras têm que desenvolver projectos de responsabilidade social. As autoridades esperam que os projectos mineiros, na província, criem mais postos de trabalho, no âmbito do plano de contratação local estipulado no código mineiro vigente no País e que isso signifique mais renda para as famílias. O Mirempet confirmou num balanço em alusão ao dia do mineiro angolano, assinalado esta semana, informou que existem na província do Huambo 15 empresas controladas e licenciadas para a exploração de minérios e fornecimento de material para o sector da construção. Todavia, devido à crise económica e financeira que afectou o País, agravada com a pandemia da Covid-19, onze destas empresas fecharam as portas.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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