O anúncio foi feito este final de semana à imprensa. O novo contrato de venda vai até 2033 e a licença de mineração de 35 anos até 2054. O entendimento surge após atrasos nas negociações para a renovação do contrato de venda, que terminou na passada sexta-feira.

O novo "acordo de princípio" fará com que uma maior parcela de diamantes permaneça em Botswana para venda. O documento prevê que a Okavango Diamond Company, empresa estatal do país que actualmente recebe 25% receba inicialmente 30% da produção da Debswana, uma joint venture entre a De Beers e o governo.

Esta percentagem depois subirá para 50% ao longo da vigência do acordo de 10 anos, para garantir uma "transição sustentável para ambos os parceiros", referem em comunicado. 

O novo acordo também prevê a criação de um Fundo de Diamantes para o Desenvolvimento, e a De Beers ficou por investir BWP 1 bilhão (cerca de US $ 75 milhões) antecipadamente e fazer mais aportes que podem somar BWP 10 bilhões (cerca de US $ 750 milhões) nos próximos 10 anos.

O documento assinala que as partes trabalharão para fazer "progredir" o investimento de capital de longo prazo para garantir a posição de liderança de Botsuana e Debswana e criar o potencial para dezenas de milhares de novos empregos no país.